Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e o quinto a partir do Sol. Com sua aparência marcante e atmosfera turbulenta, ele sempre despertou a curiosidade de astrônomos e cientistas. Composto principalmente por hidrogênio e hélio, Júpiter é conhecido como um planeta gasoso gigante, sem uma superfície sólida como a da Terra.
Júpiter é formado principalmente por hidrogênio e hélio, os mesmos elementos que compõem o Sol. Em menores quantidades, também possui metano, amônia e vapor d’água. Por ser um planeta gasoso, não tem uma superfície sólida, e seu interior contém hidrogênio em estado metálico devido à alta pressão.
Image source: NASA
Os anéis de Júpiter são finos e pouco visíveis, formados por poeira. Foram descobertos em 1979 e se dividem em três partes: halo, principal e Gossamer. Eles surgiram provavelmente de impactos em suas pequenas luas.
Júpiter tem mais de 90 luas conhecidas, sendo as quatro maiores chamadas de luas galileanas:Io, Europa, Ganimedes e Calisto . Elas foram descobertas por Galileu Galilei em 1610 e são algumas das maiores e mais interessantes do Sistema Solar. Ganimedes é a maior lua existente, maior até que Mercúrio. Europa tem um oceano subterrâneo e pode abrigar vida. Io é extremamente vulcânica, e Calisteo é cheia de crateras. As outras luas são menores e variam muito em forma e composição.
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A exploração espacial de Júpiter começou com as sondas Pioneer 10 e 11 nos anos 1970, seguidas pelas Voyager 1 e 2, que enviaram imagens detalhadas do planeta e suas luas. Em 1995, a sonda Galileo entrou em órbita de Júpiter e estudou o sistema por vários anos. Atualmente, a sonda Juno está em operação desde 2016, analisando o campo magnético, a atmosfera e o interior do planeta. Futuras missões, como a Europa Clipper da NASA e a JUICE da ESA, vão explorar as luas geladas em busca de sinais de vida.
Júpiter é fundamental para entendermos a formação e a dinâmica do Sistema Solar. Seu enorme campo gravitacional influencia a órbita de outros corpos celestes e ajuda a proteger os planetas internos de impactos cósmicos. Além disso, suas luas, especialmente Europa, podem abrigar condições favoráveis à vida. Por isso, estudar Júpiter é também investigar as origens do nosso sistema e as possibilidades de vida além da Terra.